Na próxima sexta-feira, dia 27, o Centro Cultural Bom Jardim traz programação especial para apresentar novidades em suas atividades de formação artística e difusão cultural, dentre elas 1 mil horas/aulas de formações em arte, cultura e direitos humanos, e finaliza o dia com espetáculo do coletivo As Travestidas.

Criação, difusão e formação artística. Assim o Centro Cultural Bom Jardim – CCBJ está sendo reestruturado em suas ações e sua definição, reforçando seu papel de potencializar a cidadania cultural na região do Grande Bom Jardim – GBJ. Na próxima sexta-feira, dia 27 de outubro, o CCBJ lança seu programa do Centro de Formação Artística para a população, com apresentação de espetáculos de teatro e dança e performances de artes visuais e cultura digital, além da presença de Paulo Linhares, presidente do Instituto Dragão do Mar, e convidados para apresentação do projeto de reforma estrutural e conceitual do CCBJ.

Nos últimos meses, o Centro Cultural tem maturado os projetos de formação artística, para fortalecer a metodologia e a difusão cultural da produção de seus laboratórios técnicos, ateliês de criação e cursos básicos. “A proposta é estabelecer o alinhamento institucional e conceitual com as outras escolas de arte também gerenciadas pelo IDM, como a Porto Iracema das Artes, além de dar vazão à criação artística fomentada pelo CCBJ, através da difusão cultural dos produtos resultados das formações”, explica Trícia Matias, gerente executiva do Centro Cultural.

Para abrigar novas formações e possibilitar melhor experiência ao público, para a criação artística e difusão cultural, um novo projeto arquitetônico para o CCBJ está em fase de elaboração e captação de recursos. Está prevista a readequação dos espaços já existentes e a construção de um novo bloco, que oficializa a implementação do Centro de Formação Artística – CFA na estrutura do CCBJ. Contudo, a reforma não vai interromper as atividades culturais e artísticas do centro.

No início da nova gestão, em março deste ano, dois novos projetos foram criados para manter as atividades do CCBJ a todo vapor durante todo o ano letivo, pela primeira vez em 11 anos de existência da instituição, complementando a execução do projeto residente “Jardim de Gente”. De novembro de 2017 a maio de 2018, o CCBJ vai lançar aproximadamente 1.000 horas/aulas de formação em arte, cultura e direitos humanos por mês, através dos projetos “Cidade Viva” e “Arte para reinventar a vida”.

Mudanças pela arte

A proposta de repaginar o perfil de criação, difusão e formação do CCBJ também parte de demandas comunitárias, discutidas em Encontros e Seminários abertos à população que acontecem desde 2016. Através de diálogos com a Gestão Compartilhada, política institucional que agrega a comunidade, além de pessoas e coletivos que compõem o Fórum de Cultura do GBJ, na execução das ações, este ano será elaborado o Plano Político Pedagógico, que norteará novas atividades do CCBJ, em consonância com a expertise em formação do Instituto Dragão do Mar.

A reformulação de conceito já começa com a mudança do nome do Centro Cultural, que agora inclui não só o bairro Bom Jardim como todos os outros que compõem a região do Grande Bom Jardim – GBJ, Canindezinho, Siqueira, Granja Lisboa e Granja Portugal – bairro onde se localiza oficialmente. O CCBJ passa a se chamar Centro Cultural Grande Bom Jardim.

Programação cultural

Como não poderia deixar de ter, o lançamento do programa do CFA vai contar com diversas atrações artísticas durante todo o dia 27, finalizando com o espetáculo-show-festa “Cabaré das Travestidas”, do coletivo As Travestidas, no Teatro Marcus Miranda, às 19h.

A partir das 9h, o CCBJ vai receber novas pinturas em suas paredes, com a performance de artistas visuais mulheres. À tarde, a Multigaleria estará aberta com a “Expo Arte em Cartaz – Design e Fotografia nas Artes Cênicas”, exposição de Tim Oliveira. Apresentações de dança  acontecem a partir das 15h, com o ensaio aberto do espetáculo “Lança”, do Curso de Formação Básica em Dança da Vila das Artes, e à noite, o Instituto Katiana Pena apresenta “A Rua é Noiz”, na Praça Central. Ainda na praça acontecem a performance “O Vendedor de amor”, do palhaço João Vitor, e a intervenção audiovisual do artista Victor Grilo, “Cidade Mídia”. Na biblioteca, haverá contação de histórias com o projeto “Era uma vez…”, com Elizabette Gomes, e abrindo o show d’As Travestidas, João Felix apresenta “Tia Gaia” e sua intervenção artística “Procura-se a cura”.