As inscrições permanecem sendo realizadas pelo Mapa Cultural do Ceará agora absorvendo projetos culturais e artísticos em audiovisual, dança, teatro, circo e música de residentes de qualquer bairro de Fortaleza.

prorrogacao

Foram prorrogadas até o dia 28 fevereiro as inscrições para o projeto “É Noiz Perifa – Ações de Difusão e Criação”. Podem se inscrever artistas, grupos ou coletivos artísticos de qualquer bairro da cidade de Fortaleza, sendo que a prioridade são os projetos vinculados aos moradores do Grande Bom Jardim. As inscrições continuam sendo realizadas pelo Mapa Cultural do Ceará, por meio do https://goo.gl/lJae5z.

A seleção dos projetos artísticos vai acontecer durante o mês de março e, neste primeiro período de avaliação, serão selecionados até seis projetos de cada linguagem artística para passar para a próxima fase. Ao final, serão escolhidas dez propostas, duas de cada linguagem, para participar, durante quatro meses, de uma série de atividades formativas e receber o valor de R$3.000,00 para a realização da montagem/finalização do produto artístico resultante de cada processo de criação.

Durante o ciclo de orientação artística, os selecionados serão acompanhados por mediadores renomados divididos por linguagem. Para o audiovisual, os realizadores Rúbia Mércia e Victor Furtado e o Coletivo Nigéria acompanharão os selecionados. Para a dança, foram convidados Ernesto Gadelha e Andreia Pires. Para o circo, será a Cia. Circo Lúdico Experimental, atualmente composta por Sâmia Bittencourt, Danielle Freitas e Samara Garcia, responsável pela orientação. No teatro, foram convidados o Pavilhão da Magnólia e o Teatro de Caretas. E a música conta com Fernando Catatau e Felipe Cazaux.

Ainda como atividades deste ciclo de orientação, os selecionados participarão de rodas de conversas, encontros criativos, intercâmbios culturais, aprimoramentos técnico-artísticos e ensaios itinerantes possibilitando vivências para cada linguagem, no intuito de auxiliar a profissionalização destes artistas.

Os produtores do projeto “É NóiZ Perifa” continuam no Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ) disponíveis para auxiliar todos os proponentes interessados em se inscrever. Além disso, o CCBJ também permanece disponibilizando computadores com acesso à Internet. Podem se inscrever pessoas jurídicas e físicas, estas com idade mínima de 16 anos, ou grupos/coletivos, desde que haja um responsável maior de 18 anos pelo ato da inscrição. Para concorrer, é necessário que as propostas artísticas já estejam em andamento.

Com patrocínio da Cagece e apoio da Secretaria das Cidades, o “É Noiz Perifa – Ações de Difusão e Criação” é uma realização da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult) e do Instituto Dragão do Mar, por meio da Diretoria de Cidadania Cultural. Para saber mais informações sobre como realizar sua inscrição, as etapas de avaliação das propostas artísticas, assim como o cronograma de execução de todo o projeto acesse o Regulamento por meio do link https://goo.gl/9IDCUH.

Saiba mais sobre os orientadores artísticos do projeto:

AUDIOVISUAL

Rúbia Mércia. Foto Divulgação.

Rúbia Mércia. Foto Divulgação.

Rúbia Mércia é mestra em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, na linha de pesquisa Tecnologias da Comunicação e Estéticas com a pesquisa Partida, Deslocamento e Exílio. Possui graduação em Comunicação Social pela Universidade de Fortaleza (2005), especialização em Audiovisual em Meios Eletrônicos na Universidade Federal do Ceará (2009). Coordenadora da Escola Pública de Audiovisual, ligada a Vila das Artes (2013 – 2017), é formada na Escola de Audiovisual – curso de extensão da Universidade Federal do Ceará/ Vila das Artes (2009). É coordenadora do Curso de Formação em vídeo NOAR Alpendre e ministra aulas e oficinas de cinema com ênfase no documentário e novas mídias.

Victor Furtado. Foto Divulgação.

Victor Furtado. Foto Divulgação.

Victor Furtado é realizador e pesquisador de cinema. Formado na Escola Pública de Audiovisual de Fortaleza, na Vila das artes, está graduando-se em Teatro na Universidade Federal do Ceará. Realizou curtas-metragens como “Raimundo dos Queijos” e “Meu Amigo Mineiro” (em co-direção com Gabriel Martins), filmes que rodaram festivais: Mostra de Tiradentes, Cine Esquema Novo, Curta Cinema, Vitória Cine Vídeo, Janela internacional de Cinema de Recife, ganhando prêmios e aquisição do Canal Brasil. Trabalhou na pesquisa do média-metragem “Retrato de uma Paisagem” de Pedro Diógenes e do longa-metragem “Aracati” de Julia de Simone e Aline Portugal, também fez pesquisa de conteúdo e personagem para episódios seriados “Blood Brothers” e “Extreme World” do canal Discovery Channel e “Modelos em Transe” para a TV Fechada. Fez assistência de direção nos longas “O último trago”, de Ricardo Pretti, Luiz Pretti e Pedro Diógenes, 2017; e do longa “O deserto dos leões”, de Guto Parente, em fase de finalização. No campo da formação ministra oficinas na área do cinema documentário, idealizou e coordenou o curso livre “Cinema de Transgressão”, 2017.

Coletivo Nigéria. Foto Divulgação.

Coletivo Nigéria. Foto Divulgação.

Nigéria é um coletivo de realizadores de audiovisual e uma produtora independente de cinema. Bruno Xavier, Roger Pires e Yargo Gurjão compõem a base do grupo, que conta ainda com artistas, fotógrafos, produtores e colaboradores de diversas áreas nas produções para cinema, TV e web. Os documentários de longa duração “Com Vandalismo” (2013) e “Defensorxs” (2015) são as principais realizações da produtora. A produção documental é a essência da Nigéria, que realiza filmes geralmente com baixo orçamento e técnicas alternativas de realização – o que garante vídeos simples, mas com muito impacto e qualidade.

DANÇA

Andreia Pires. Foto Divulgação.

Andreia Pires. Foto Divulgação.

Andreia Pires é mestranda em Artes, graduada em Artes Cênicas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (2009), formada pelo Curso Técnico em Dança, do Centro Cultural Dragão do Mar/ SESC-Senac (2010), e foi aluna do curso “Dança e Pensamento” da Vila das Artes e Universidade Federal do Ceará (2008). Atuou como professora do Curso Técnico em Dança em 2014 e também como professora substituta dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Dança da Universidade Federal do Ceará de 2013 à 2015. Trabalhou em diversos espetáculos como atriz, coreógrafa e diretora. Também atuou em diversos curtas-metragem, tendo dirigido os filmes “A Fera do Clima” e “Vando, vulgo vedita”, 2016.

Ernesto Gadelha. Foto Divulgação.

Ernesto Gadelha. Foto Divulgação.

Ernesto Gadelha atuou como bailarino profissional no Brasil, Holanda e Alemanha. É diplomado em Pedagogia da Dança pelo Instituto de Danças Cênicas de Colônia (Alemanha) e pós-graduado em Dança Contemporânea pela Folkwang Hochschule (Essen – Alemanha). Desde 1994, ano de sua graduação, ministra aulas em diferentes países, para diversas companhias, teatros, estúdios e projetos de dança. De 1999 a 2001 atuou como assistente artístico e professor do Colégio de Dança do Ceará, assumindo sua direção no ano de 2002. De 2003 a 2007 foi coordenador de Dança do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, período em que esteve à frente da implantação do Curso Técnico em Dança e do Festival de Dança Litoral Oeste. Atuou como curador em diversos festivais e desde 2009 é responsável direção artística da Bienal Internacional de Dança do Ceará. Participou de várias comissões de seleção de editais e mostras de dança. Também coordenou a Escola Pública de Dança da Vila das Artes.

CIRCO

Companhia CLE. Foto Vitor Grilo.

Companhia CLE. Foto Vitor Grilo.

A Cia. Circo Lúdico Experimental – CLE residente do Galpão da Vila é atualmente composta por Sâmia Bittencourt, Danielle Freitas e Samara Garcia. Em seus dez anos de trajetória experimenta a criação em um território em que as margens entre as linguagens cênicas se encontram dissolvidas. Transitando entre o circo, o teatro e a música vêm difundindo sua produção artística na cidade e fora dela. Em 2007 estreia com seu primeiro trabalho chamado Às Avessas, retratando o conto “Primeira dor” de Franz Kafka. No ano seguinte, com Um tiquinho de Nada, ganha os teatros de Fortaleza e do Ceará, ocupa as ruas e praças da cidade e continua circulando até hoje, esteve presente em dois festivais nacionais: em 2012 no III Encontro de Palhaças de Brasília e em 2013 no Festival Esse Monte de Mulher Palhaça no Rio de Janeiro. Também está em seu repertório o espetáculo Erêndira, inspirado no conto “A incrível e triste história de Cândida Erêndira e sua avó desalmada”, de Gabriel Garcia Márquez e premiado em 2010 pelo Edital das Artes (SECULTFOR). Em 2011, apresenta seu quarto trabalho intitulado E o trem partiu, em uma proposta que traz para a cena acrobacia, comicidade e música, sendo agraciado em 2012 pelo Edital Artes na Rua (FUNARTE) e em 2011 pelo Edital das Artes (SECULTFOR). Tendo como mais recente criação o espetáculo Quintal, a Cia. apresenta a acrobacia como forma de fazer poesia virar corpo, obra que resulta do projeto Repetir, repetir até ficar diferente: Experimentos acrobáticos e cênicos a partir do olhar inventivo de Manoel de Barros, contemplado pelo Prêmio Carequinha de Incentivo ao Circo 2015 (FUNARTE).

TEATRO

Grupo Pavilhão da Magnólia. Foto Divulgação.

Grupo Pavilhão da Magnólia. Foto Divulgação.

O Grupo Pavilhão da Magnólia foi fundado em 2005, em Fortaleza, Ceará, e vem desenvolvendo uma pesquisa de linguagem que realiza articulações com profissionais instigados pelas diversas possibilidades cênicas que as artes podem proporcionar. Com produções para o palco, rua e para o público infanto-juvenil, o Pavilhão possui em sua trajetória espetáculos como: “A Revolta das Coisas (2005)”, “O Pássaro Azul (2008)”, Pétalas (2009), “Festa” (2012), entre outros. O grupo já realizou uma Residência Artística (2012 a 2015) no Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno da Universidade Federal do Ceará; O projeto Centro em Cartaz (2014 a 2015) no Teatro Carlos Câmara em parceria com a Secretaria da Cultura do estado do Ceará; Três edições (2011-2013-2015) do Encontro de Realizadores de Teatro Infantil do Ceará; É também correalizador do Festival Nacional de Teatro de Rua do Ceará – FNTR e da décima edição do Festival de Teatro de Fortaleza (2014).

Teatro de Caretas. Foto Sol Coelho.

Teatro de Caretas. Foto Sol Coelho.

O Grupo Teatro de Caretas trabalha com teatro de rua, atua em Fortaleza (CE), e tem como foco a pesquisa de linguagem cênica baseada na construção da performance do ator de rua e em processos de criação em grupo. Busca ir ao encontro de espectadores (transeuntes, camelôs, trabalhadores, estudantes…) com o intuito de aflorar um pensamento crítico, transformando o olhar sobre o papel social de cada cidadão, tendo como canal espetáculos que promovam crítica, ao mesmo passo, que trazem reflexão sobre nossas ações em sociedade. A partir de estudos na teoria de Eugênio Barba, o grupo compreende que um ator só é livre para improvisar quando está permeado de informações e sensações, sendo assim temos um processo construído de forma colaborativa, onde atores, diretor e dramaturgo buscaram, antes de tudo, uma comunicação livre e direta com o público.

MÚSICA

Fernando Catatau. Foto Divulgação.

Fernando Catatau. Foto Divulgação.

Fernando Catatau é um guitarrista de rock brasileiro. Tornou-se conhecido devido ao seu trabalho no Cidadão Instigado, já tocou também com artistas como Vanessa da Mata, Los Hermanos, Otto, dentre outros. Também produziu o CD “Iê Iê Iê” de Arnaldo Antunes e “Avante” de Siba; atualmente além do Cidadão Instigado integra a banda da Karina Buhr. Possui entre suas marcas registradas um som não usual de suas guitarras. Seu reconhecimento fica por conta de suas composições que, são complexas, psicodélicas e com uma temática muito pessoal nas letras. Seus solos também são conhecidos por trazer de volta as influências do rock dos anos 60, do blues e da música nordestina.

Felipe Cazaux. Foto Divulgação.

Felipe Cazaux. Foto Divulgação.

Felipe Cazaux é cantor, guitarrista e compositor, tem três álbuns lançados, “Help the Dog!”(2007), “Good Days Have Come”(2010) e “Never go down”(2013) e toca profissionalmente há mais de 10 anos. Já participou de inúmeros festivais pelo Brasil (Virada Cultural, Festival de Jazz e Blues Guaramiranga, Jazz, Blues e Imagens Sesc Campos RJ, Blues BR SESC Vila Mariana SP, Oi Blues By Night, entre outros), tendo se apresentado no interior e em grandes capitais no Sul, Sudeste e Nordeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Natal, Curitiba, entre outras). Levou sua música para fora, participando também de eventos nos Estados Unidos e Argentina. Felipe Cazaux é um dos músicos mais respeitados e reconhecidos em todo o Nordeste como um dos melhores do Blues e Rock Cearense. Renomado em todo país, tocou com todos os grandes músicos do Blues Nacional, sendo considerado uma das melhores vozes no estilo dentro do Brasil, além de ser uma referência no Estado como excelente guitarrista. O artista foi vencedor do prêmio Petrúcio Maia 2015, em Fortaleza.

:: SERVIÇO
“É NóiZ Perifa” prorroga período de inscrições e amplia para projetos artísticos de toda a cidade
Inscrições: Até o dia 28 de fevereiro, às 23h59.
Onde: Mapa Cultural do Ceará, pelo link https://goo.gl/lJae5z.